Insatisfeita com a sonoridade da banda e flertando com a música produzida nos clubes ingleses, Björk deu início ao projeto do seu primeiro álbum solo pós-Sugarcubes.
Morando em Londres, foi agregando parcerias valiosas de vários amigos músicos e produtores, como Derek Birkett, Oliver Lake, Graham Massey (808 State) Marius de Vries
e Nellee Hooper (produtor, dentre outros, do Massive Attack).
Dessa combinação inusitada de sintetizadores, jazz, batidas eletrônicas e trip-hop nasceu o "Debut" da cantora.
Em "Human Behaviour",(faixa composta muitos anos antes da cantora entrar para a banda) sua voz grita e sussura, entre uma batida quase tribal.
"Crying", "There's More to Life Than This", "Big Time Sensuality" e "Violently Happy", te convidam pra pista de dança, enquanto a delicada "Like Someone in Love" é pura poesia musical.
"Venus as a Boy", nos apresenta uma das melhores canções da islandesa e "Come to Me" emociona até os corações mais insensíveis.
Em "Aeroplane" Björk nos transporta para uma jornada sem volta para dentro de seu mundo e a melancólica "The Anchor Song", encerra com chave de ouro (a versão japonesa inclui a ótima Playdead), o que é para mim, o melhor trabalho da cantora.