quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Jim Steranko, um ícone dos Quadrinhos.

De acordo com sua biografia autorizada, os avós de Jim Steranko emigraram da Ucrânia e se estabeleceram na Pensilvânia. O pai de Steranko começou a trabalhar em minas aos dez anos de idade e se tornou ferreiro quando adulto. A infância de Steranko transcorreu na época da Grande Depressão. O pai de Steranko e cinco tios possuíam talento para a música e formaram uma banda nos anos de 1930, que tocou na rádio local. Steranko começou a desenhar muito jovem. Ele estudou os quadrinhos dominicais e as populares tiras diárias, principalmente as que traziam a arte de Milton Caniff, Alex Raymond, Hal Foster e Chester Gould. Seus tios lhe davam revistas de Walt Disney e Superman. Durante a adolescência, quando das férias escolares ele se apresentou em circos, em números de ilusionismo e escapismo que aprendera com seu pai. Na escola, ele participou da equipe de ginástica, atuando nas argolas e nas barras paralelas. Depois lutaria boxe e esgrima . Aos 17, Steranko foi preso por roubar carros. O grupo de rock and roll Bill Haley and his Comets iniciou sua carreira na vizinha Filadélfia, Pensilvânia e Steranko, que aos 20 anos de idade tocava guitarra, tornou-se amigo do guitarrista de Haley Frank Beecher. Nessa época, Steranko trabalhava como artista durante o dia para uma gráfica de Reading, criando e desenhado planfetos para os clube de dança locais, enquanto a noite se apresentava como músico.

Após cinco anos tentando a Marvel Comics, em 1965 Steranko entrou para os quadrinhos através da Harvey Comics, com o editor Joe Simon. Simon foi contratado para criar uma linha de super-heróis para a editora que se tornara conhecida com seus personagens infantis, como o Gasparzinho. Para Simon e Harvey Comics, Steranko criou os heróis Spyman, Magicmaster e o Gladiador. Ele mostrou seu "Secret Agent X" para a Paramount, como um projeto de animação para a TV e se encontrou com o editor da Marvel Stan Lee. Steranko conseguiu arte-finalizar duas páginas de Jack Kirby para uma ilustração típica de "Nick Fury" (publicado pela primeira vez em 1970 pela Supergraphics numa edição limitada do "Steranko Portfolio One" e trinta anos depois na coleção Nick Fury, Agent of S.H.I.E.L.D.). Ele começou desenhando 12 páginas de Nick Fury, Agent of S.H.I.E.L.D., inicialmente criada por Lee e Jack Kirby, que trouxe as inventivas parafernálias eletrônicas e equipamentos como o Helicarrier (Porta-aviões aéreo) — um dirigível da organização SHIELD — além dos andróides LMDs (Life Model Decoy) e automóveis com airbags.
 A organização terrorista HIDRA também surgiu nessas histórias. Steranko começou a desenhar e arte-finalizar os trabalhos de Jack Kirby em Strange Tales #151 (dezembro de 1966) Steranko também se incumbiu das capas de "Nick Fury" e, raro entre os artistas, começou a escrever as histórias a partir do número 155. "Nick Fury, Agent of S.H.I.E.L.D." se tornou um dos marcos da Era de Prata Steranko introduziu ou popularizou nos quadrinhos os movimentos artísticos contemporâneos, como a psicodelia e op art, se inspirando na estética de Dali e em Richard Powers, que criara um estilo conhecido por "Zap Art."
 Ele absorveu, adaptou e reconstruiu o trabalho de Jack Kirby, usou fotomontagem (particularmente para paisagens de cidade) e páginas cheias e dobradas. Em Strange Tales #167 (janeiro de 1968), Steranko criou o primeiro quadrinho de quatro páginas.
 As histórias de Steranko traziam muita ação e intriga, alguma sensualidade.
Ele criou uma versão própria das Bond girls, redesenhando a personagem da Condessa Valentina. Seus desenhos sofreram restrições devido ao Código de Ética vigente. Uma historia que foi republicada em Nick Fury Special Edition #1 (dezembro de 1983) e que teve um painel redesenhado quando da primeira publicação em função do citado código, apresentou o original de Steranko. Steranko "combinava o dinamismo do desenho de Jack Kirby com os modernos conceitos gráficos", escreveu Larry Hama. As aventuras de Fury continuaram em sua própria revista, com as histórias de Steranko republicadas em formato de aventuras de 20 páginas: "Who is Scorpio?" (revista #1); "So Shall Ye Reap...Death" (#2), inspirado na peça de Shakespeare A tempestade; "Dark Moon Rise, Hell Hound Kill" (#3), e Hound of the Baskervilles e a sequência "What Ever Happened to Scorpio?" (#5). Steranko também desenhou aventuras do Capitão América e X-Men, sendo que nesta última grafou um novo logotipo para a capa. Após muitos conflitos, Steranko saiu da Marvel. Ele retornaria como artista de capas entre 1972-73. Steranko deixou gradualmente os quadrinhos, entre 1969 e 1974. Projetos como escrever a história dos quadrinhos e o esforço para publicar ele mesmo seu trabalho tomariam cada vez mais o seu tempo. Escrevendo, desenhando, pintando e colorindo seu próprio trabalho, Steranko não conseguia mais cumprir os prazos impostos pelas editoras. Por isso e por outros motivos, ele começou a se dedicar apenas a capas e projetos especiais. Ele nunca se considerou um artista exclusivo dos quadrinhos, buscando trabalhar em outras áreas como a publicidade, incluindo capas de livros. Steranko fundou a sua própria editora, a Supergraphics, em 1969. E seguiu anos trabalhando com o escritor Byron Preiss. Produziram o livro anti-drogas The Block, distribuído para as escolas primárias. Em 1970 e 1972, a Supergraphics publicou dois volumes de um total planejado de seis, no formato tablóides, com o título The (Steranko) History of Comics, com a história da industria americana de quadrinhos. Escrito por Steranko, com reprodução de capas e uma história completa de The Spirit de Will Eisner, foi o primeiro livro a trazer entrevistas com numerosos quadrinistas dos anos de 1930 e 1940 (Era de Ouro dos Quadrinhos). Steranko também publicou a revita Comixscene (renomeada para Mediascene e finalmente Prevue), especializada em quadrinhos e que circulou até 1994. Em 1973, Steranko tornou-se o editor-fundador do fã-clube oficial da Marvel o FOOM. Retornando ocasionalmente para a escrita, Steranko escreveu, ilustrou e produziu a novela Chandler: Red Tide (1976) da Byron Preiss Visual Publications/Pyramid Books. Steranko produziu um grande número de cartazes de vários filmes, emprestando conceitos artísticos para Steven Spielberg no filme Raiders of the Lost Ark (1981), inclusive desenhando o personagem Indiana Jones. Ele também fez projeto semelhante para Francis Ford Coppola no filme Bram Stoker's Dracula (1992). Escreveu o episódio "The Ties That Bind" da série animada da DC Comics da Liga da Justiça.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

The Smiths - The Queen is Dead (1986) - Deluxe Edition


The Queen is Dead é certamente um dos melhores álbuns de rock todos os tempos. 
Sua influência para a geração 80 e 90 é inegável .
Afinal, o terceiro trabalho do quarteto britânico The Smiths é considerado por muitos o melhor trabalho deles,
 tanto pelas composições de Johnny Marr, quanto pelas letras do vocalista Morrissey, o cérebro e o coração da banda.
Aqui, o retrato da geração pós-punk, principalmente na Inglaterra monarquista da era Margaret Tatcher encontrou sua voz.
As críticas, sempre presentes desde os primeiros singles da banda, nunca foram tão diretas, como "The Queen is Dead" faixa-título que abre o disco.
 Na popular "Bigmouth Strikes Again", quem vira o alvo é a imprensa sensacionalista que sempre adorou as declarações polêmicas do cantor.  
Sobra até um recado velado para o dono da Rough Trade, cobrando uma dívida para com o grupo, na irônica "Frankly, Mr. Shankly".
Mas o lado emocional de The Queen is Dead é seu grande trunfo. 
"I Know it's Over" é uma belíssima canção sobre tristeza e solidão.
"There's a light that never goes out" está no topo das canções mais lindas já escritas na história do rock." 
Em "The boy with the torn in his side" o vocalista clama "Como eles podem olhar nos meus olhos
E mesmo assim não acreditar em mim? "e em "Some girls are bigger than others" que fecha o disco, temos a sensação de estarmos diante de um clássico que teima em envelhecer.
Fundamental.


Essa versão Deluxe, lançada em 2016 no aniversário de 30 anos do disco, tem a versão remasterizada do original e vem recheada de extras, com demos e outtakes imperdíveis. Aproveitem...

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Meus flyers do fundo do Baú (Casas Noturnas Anos 90 - Parte 2)


Esses são alguns dos flyers que eu tenho guardado no baú. São de várias casas noturnas que foram muito importantes  para a cena alternativa paulista, como o Morcegóvia, Der Tempel, Armagedoon, Urbania, Front e Cais.











sábado, 13 de janeiro de 2018

Björk - Debut (1993)


No final da década de 80, a banda islandesa Sugarcubes ainda gozava de prestígio no circuito alternativo, mas sua vocalista já daria os primeiros passos para seguir seu próprio caminho musical.
Insatisfeita com a sonoridade da banda e flertando com a música produzida nos clubes ingleses, Björk deu início ao projeto do seu primeiro álbum solo pós-Sugarcubes.
Morando em Londres, foi agregando parcerias valiosas de vários amigos músicos e produtores, como Derek Birkett, Oliver Lake, Graham Massey (808 State) Marius de Vries 
e Nellee Hooper (produtor, dentre outros, do Massive Attack). 
Dessa combinação inusitada de sintetizadores, jazz, batidas eletrônicas e trip-hop nasceu o "Debut" da cantora.
Em "Human Behaviour",(faixa composta muitos anos antes da cantora entrar para a banda) sua voz grita e sussura, entre uma batida quase tribal.
"Crying", "There's More to Life Than This", "Big Time Sensuality" e "Violently Happy", te convidam pra pista de dança, enquanto a delicada "Like Someone in Love" é pura poesia musical.
 "Venus as a Boy", nos apresenta uma das melhores canções da islandesa e "Come to Me" emociona até os corações mais insensíveis. 
Em "Aeroplane" Björk nos transporta para uma jornada sem volta para dentro de seu mundo e a melancólica "The Anchor Song", encerra com chave de ouro (a versão japonesa inclui a ótima Playdead), o que é para mim, o melhor trabalho da cantora.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Jim e Andy (2017) - Documentário- Netflix


O que você faria se conquistasse tudo aquilo que sonhou? Chegasse ao topo de todas as conquistas, revesse sua trajetória e mesmo assim, não se sentisse feliz ou realizado?
Jim Carrey, um dos atores mais famosos de Hollywood, hoje vive esse dilema. Busca sua felicidade lutando contra uma forte depressão, sintomas da sua personalidade inquieta e em constante conflito pessoal.
A estória de vida do ator, cheio de dramas, mas também de muita perseverança (Carrey chegou a morar em um trailer com a família e passou grandes dificuldades financeiras), mudou ao longo da década de 90, quando atingiu o ápice do seu sucesso com os filmes Ace Ventura, Débi e Lóide e O Maskara, transformando-o em um astro milionário.
Com a fama, teve o privilégio de escolher com cautela os trabalhos que queria filmar, apostando em outros gêneros como o drama (O Show de Truman).
Assim que soube que Milos Forman (Um Estranho no Ninho) estava á procura de alguém para interpretar o comediante Andy Kaufman em seu próximo filme, não teve dúvidas. Queria o papel a todo custo.
Andy Kaufman foi um comediante totalmente fora do seu tempo. O seu humor ácido, desconcertante e agressivo chocou o público americano. Mesmo na série Taxi, seu grande sucesso televisivo, muitos não entendiam seus personagens.
Grande fã de Andy, Jim Carrey ganhou o papel e automaticamente incorporou o humorista. Mesmo após o fim dos takes, decidiu viver a sua vida como Kaufman. Ora como Tony Clifton, (alter ego cafona e arrogante do comediante) ora como Andy, o documentário acompanha esse processo, onde algumas vezes a direção do filme se vê em situações absurdas causadas por essa metamorfose.
O filme explora vários aspectos da vida dos dois atores (Jim teve sérias dificuldades para abandonar a personalidade de Andy, após o fim das gravações) e traça paralelos entre eles.
Quando acompanhamos os bastidores da produção de Forman, a pergunta que nos fazemos é: "Onde isso tudo vai culminar?"
Pra quem assistiu O Mundo de Andy vemos como Jim interpreta com grande paixão o papel do personagem e entrega um dos seus melhores trabalhos.
Emocionante, instigante e tenso.
Pra quem assiste o documentário, o resultado é admiração, cada vez maior, pelo trabalho desses dois fantásticos comediantes.

Assista na Netflix

Avaliação Lamapop: 9,0

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Os Vencedores do Globo de Ouro 2018


Confira abaixo como ficou a premiação do Globo de Ouro 2018, (os ganhadores estão em negrito) que aconteceu ontem em Los Angeles:
TV
Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para a TV
  • Robert De Niro - The Wizard of Lies
  • Jude Law - The Young Pope
  • Kyle MacLachlan - Twin Peaks
  • Ewan McGregor - Fargo
  • Geoffrey Rush - Genius
Melhor Série Limitada ou Filme para a TV
  • Big Little Lies
  • Fargo
  • Feud: Bette and Joan
  • Top of The Lake: China Girl
  • The Sinner
Melhor Ator Coadjuvante de TV
  • David Harbour - Stranger Things
  • Alfred Molina - Feud: Bette and Joan
  • Christian Slater - Mr. Robot
  • Alexander Skarsgard - Big Little Lies
  • David Thewlis - Fargo
Melhor Atriz em Série Limitada ou Filme para a TV
  • Jessica Biel - The Sinner
  • Nicole Kidman - Big Little Lies
  • Jessica Lange - Feud: Bette and Joan
  • Susan Sarandon - Feud: Bette and Joan
  • Reese Witherspoon - Big Little Lies
Melhor Série de Comédia ou Musical
  • Black-ish
  • The Marvelous Mrs. Maisel
  • Master of None
  • SMILF
  • Will & Grace
Melhor Série de Drama
  • The Crown
  • Game of Thrones
  • The Handmaid's Tale
  • Stranger Things
  • This is Us
Melhor Atriz de TV - Musical ou Comédia
  • Pamela Adlon - Better Things
  • Alison Brie - GLOW
  • Rachel Brosnahan - The Marvelous Mr. Maisel
  • Issa Rae - Insecure
  • Frankie Shaw - SMILF
Melhor Ator de TV - Musical ou Comédia
  • Anthony Anderson - Black-ish
  • Aziz Ansari - Master of None
  • Kevin Bacon - I Love Dick
  • William H. Macy - Shameless
  • Eric McCormack - Will and Grace
Melhor Atriz Coadjuvante de TV
  • Laura Dern - Big Little Lies
  • Ann Dowd - The Handmaid's Tale
  • Chrissy Metz - This is Us
  • Michelle Pfeiffer - The Wizard of Lies
  • Shailene Woodley - Big Little Lies
Melhor Ator de Série de Drama
  • Jason Bateman - Ozark
  • Sterling K. Brown - This is Us
  • Freddie Highmore - The Good Doctor
  • Bob Odenkirk - Better Call Saul
  • Liev Schreiber - Ray Donovan
Melhor Atriz de Série de Drama
  • Caitriona Balfe - Outlander
  • Claire Foy - The Crown
  • Maggie Gyllenhaal - The Deuce
  • Katherine Langford - 13 Reasons Why
  • Elizabeth Moss - The Handmaid's Tale
Cinema
Melhor Animação
  • O Poderoso Chefinho
  • The Breadwinner
  • Viva - A Vida é uma Festa
  • O Touro Ferdinando
  • Com Amor, Van Gogh
Melhor Filme de Drama
  • Me Chame Pelo Seu Nome
  • Dunkirk
  • The Post - A Guerra Secreta
  • A Forma da Água
  • Três Anúncios Para um Crime
Melhor Filme de Comédia ou Musical
  • The Disaster Artist
  • Corra!
  • O Rei do Show
  • I, Tonya
  • Lady Bird - É Hora de Voar
Melhor Filme em Língua Estrangeira
  • Uma Mulher Fantástica
  • First They Killed My Father
  • In the Fade
  • Loveless
  • The Square
Melhor Ator de Filme de Drama
  • Timothee Chalamet - Me Chame Pelo Seu Nome
  • Daniel Day-Lewis - Trama Fantasma
  • Tom Hanks - The Post - A Guerra Secreta
  • Gary Oldman - O Destino de Uma Nação
  • Denzel Washington - Roman J. Israel, Esq.
Melhor Atriz de Filme de Drama
  • Jessica Chastain - A Grande Jogada
  • Sally Hawkins - A Forma da Água
  • Frances McDormand - Três Anúncios Para um Crime
  • Meryl Streep - The Post - A Guerra Secreta
  • Michelle Williams - Todo o Dinheiro do Mundo
Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical
  • Judi Dench - Victoria & Abdul: O Confidente da Rainha
  • Helen Mirren - The Leisure Seeker
  • Margot Robbie - I, Tonya
  • Saoirse Ronan - Lady Bird - É Hora de Voar
  • Emma Stone - A Guerra dos Sexos
Melhor Ator em Filme de Comédia ou Musical
  • Steve Carell - A Guerra dos Sexos
  • Ansel Elgort - Em Ritmo de Fuga
  • James Franco - The Disaster Artist
  • Hugh Jackman - O Rei do Show
  • Daniel Kaluuya - Corra!
Melhor Ator Coadjuvante em Filme
  • Willem Dafoe - Projeto Flórida
  • Armie Hammer - Me Chame Pelo Seu Nome
  • Richard Jenkins - A Forma da Água
  • Christopher Plummer - Todo o Dinheiro do Mundo
  • Sam Rockwell - Três Anúncios Para um Crime
Melhor Atriz Coadjuvante em Filme
  • Mary J. Blige - Mudbound
  • Hong Chau - Pequena Grande Vida
  • Alison Janney - I, Tonya
  • Laurie Metcalf - Lady Bird - É Hora de Voar
  • Octavia Spencer - A Forma da Água
Melhor Diretor em Filme
  • Guillermo del Toro - A Forma da Água
  • Martin McDonagh - Três Anúncios Para um Crime
  • Christopher Nolan - Dunkirk
  • Ridley Scott - Todo o Dinheiro do Mundo
  • Steven Spielberg - The Post - A Guerra Secreta
Melhor Trilha Sonora de Filme
  • Carter Burwell - Três Anúncios Para um Crime
  • Alexandre Desplat - A Forma da Água
  • Johnny Greenwood - Trama Fantasma
  • John Williams - The Post - A Guerra Secreta
  • Hans Zimmer - Dunkirk
Melhor Canção Original
  • "Home", Nick Jonas, Justin Tranter, Nick Monson - O Touro Ferdinando
  • "Mighty River", Raphael Saadiq, Mary J. Blige, Taura Stinson - Mudbound
  • "Remember Me", Kristen Anderson-Lopez, Robert Lopez - Viva - A Vida é uma Festa
  • "The Star", Mariah Carey, Marc Shaiman - A Estrela de Belém
  • "This is Me", Benj Pasek, Justin Paul - O Rei do Show
Melhor Roteiro
  • A Forma da Água
  • Lady Bird - É Hora de Voar
  • The Post - A Guerra Secreta
  • Três Anúncios Para um Crime
  • A Grande Jogada

Crítica: Narcos 3ª Temporada - (Netflix) - Sem Spoilers



Ao término da segunda temporada de Narcos, uma dúvida pairou sobre os fãs da série:
Conseguiriam os produtores mantê-la interessante após o desfecho da saga de Pablo Escobar? 
Afinal, grande parte de seu sucesso, além da qualidade cinematográfica e do ótimo elenco, 
estava calcada na figura excêntrica do traficante e suas estórias de terror e morte.
Mas o diretor-executivo José Padilha (que a exemplo da segunda temporada, também não dirigiu nenhum episódio), cercado de sua grande equipe de profissionais, não só realizam o feito, como produzem uma terceira temporada irretocável.
Agora centrada na ascensão do Cartel de Cáli, os roteiristas dão destaques á todos os personagens, deixando algumas técnicas marcantes da série, como a narração em off (que nas temporadas passadas, ás vezes travava um pouco a narrativa) apenas para os momentos estritamente necessários. 
Sem economizar informação, a trama consegue manter o clima de suspense até o último episódio. 
Aos poucos os personagens centrais são desenvolvidos e sem se perder em subtramas vazias, vão nos envolvendo na rede de crimes e corrupção do tráfico, num enredo bem escrito e impecávelmente filmado.
Destaque positivo para os novos atores que protaganizam essa temporada, como Mateus Varela, intérprete do chefe de segurança do Cartel de Cáli, Jorge Salcedo, o ator português Pepê Rapazote, como o traficante Chepe Santacruz Londonõ e Arturo Castro, como David Rodriguez Orejuela (filho de um dos fundadores do Cartel de Cáli). 
Pedro Pascal (Agente Javier Penã), Damian Alcázar, (Gilberto Rodrigues), Francisco Denis (Miguel Rodrigues), Alberto Ammann (Pacho Herrera) e Mauricio Cujar (Don Berna) retomam seus personagens, já conhecidos de episódios anteriores. 
A quarta temporada, como revela o teaser trailer, deve focar nos cartéis de droga do México.
Aguardaremos ansiosos.

Avaliação Lamapop: 8,5

Jim Steranko, um ícone dos Quadrinhos.

De acordo com sua biografia autorizada, os avós de Jim Steranko emigraram da Ucrânia e se estabeleceram na Pensilvânia. O pai de Steranko co...